@article{Ramos_Júlia de Oliveira_Bellincanta Nicoletto_Chilanti_dos Santos Branco_Maria Pesamosca Facco_2021, title={São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils}, volume={7}, url={https://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/2760}, DOI={10.21674/2448-0479.72.165-175}, abstractNote={<p> </p> <p><a name="_Toc499224220"></a><a name="_Toc500175901"></a>Resumo</p> <p>A procura por alimentos saudáveis está crescendo e os azeites vêm ganhando atenção. Entretanto, ainda não há consenso no que se refere às melhores formas de sua utilização na culinária. O objetivo desse estudo foi avaliar as possíveis modificações físico-químicas decorrentes do aquecimento em azeites de oliva em comparação a outros óleos vegetais. Amostras de azeites de oliva extravirgem (AOE) ou refinado tipo único (AOU); óleo de canola (OC) e óleo de soja (OS) foram selecionadas considerando as marcas mais procuradas pela população. Essas foram aquecidas a 40, 70, 120 e 180°C e analisadas quanto à rancificação hidrolítica (índice de acidez) e oxidativa (níveis de malondialdeído - MDA). Os resultados mostraram que o aquecimento foi capaz de alterar a disponibilidade de ácidos graxos livres em AOE e AOU (redução de cerca de 30 % no índice de acidez em relação à temperatura ambiente) em comparação à OC e OS. Alterações nesse parâmetro não foram observadas para os óleos. Quanto aos níveis de MDA, observou-se que tanto o AOE quanto o AOU são menos suscetíveis à termoxidação quando aquecidos, em comparação às amostras OC/OS, que apresentaram índices estatisticamente superiores. Quando comparados em conjunto, observou-se o seguinte comportamento para os níveis de acidez (AOE = AOU > OC = OS) e MDA (OS > OC > AOU = AOE). Os dados obtidos no presente estudo indicam uma maior aplicabilidade dos azeites de oliva em preparações aquecidas, no entanto, futuros estudos são necessários para melhor compreender as reações químicas envolvidas nos processos de termoproteção desses.</p> <p><strong>Palavras</strong>-<strong>chave:</strong> Ácidos graxos; estabilidade; rancificação; antioxidantes.</p> <p><a name="_Toc499224221"></a><a name="_Toc500175902"></a> </p> <p>Abstract</p> <p><strong>Are olive oils more unstable than vegetable oils on heating? A comparative study</strong></p> <p>Demand for healthy foods is growing and olive oils are gaining attention. However, there is still no consensus regarding the best ways to use it in cooking. This study aimed to evaluate the possible physicochemical modifications resulting from heating olive oil compared to vegetable oils. Samples of extra virgin (AOE) or refined type (AOU) olive oils; canola oil (OC) and soybean oil (OS) were selected considering the most consumed brands by the population. Samples were heated at 40, 70, 120, and 180 ° C and analyzed for hydrolytic (acidity index) and oxidative (malondialdehyde - MDA) rancidity. The results showed that heating was able to alter the availability of free fatty acids in AOE and AOU (about 30 % reduction in acidity index compared to room temperature) in relation to OC and OS. Changes in this parameter were not observed for oils. Regarding MDA levels, it was observed that both of which olive oils were less susceptible to thermo-oxidation when heated compared to OC or OS, which showed statistically higher rates. When compared together, the following behavior was observed for acidity levels (AOE = AOU> OC = OS) and MDA (OS> OC> AOU = AOE). The data obtained in the present study indicate greater applicability of olive oils in heated preparations, however, further studies are needed to better understand the chemical reactions involved in their thermoprotection processes.</p> <p><strong>Keywords</strong><strong>:</strong> Fatty acids; stability; rancification; antioxidants.</p> <p> </p> <p><strong>Resumen</strong></p> <p><strong>¿Son los aceites de oliva más inestables que los aceites vegetales al calentarlos? Un estudio comparativo</strong></p> <p>La demanda de alimentos saludables es grande y los aceites de oliva están ganando atención. Todavía, no hay consenso sobre las mejores formas de utilizarlo en la cocina. El objetivo de este estudio fue evaluar los posibles cambios físicos y químicos derivados del calentamiento de los aceites de oliva en comparación con otros aceites vegetales. Muestras de aceite de oliva virgen extra (AOE) o refinado de tipo único (AOU); aceite de canola (OC) y aceite de soja (OS) fueron seleccionados considerando las marcas más buscadas por la población. Estos fueron calentados a 40, 70, 120 y 180 ° C y analizados para rancificación hidrolítica (índice de acidez) y oxidativa (malondialdehído - MDA). Los resultados mostraron que el calentamiento puede alterar la disponibilidad de ácidos grasos libres en AOE y AOU (reducción de aproximadamente 30% en el índice de acidez en relación a la temperatura ambiente) en comparación con OC y OS. No se observaron cambios en este parámetro para los aceites. Para los niveles de MDA, se observó que tanto AOE como AOU son menos susceptibles a la termoxidación cuando se calientan, en comparación con las muestras de OC / OS, que mostraron tasas estadísticamente más altas. Cuando se compararon juntos, se observó el siguiente comportamiento para los niveles de acidez (AOE = AOU> OC = OS) y MDA (OS> OC> AOU = AOE). Los datos obtenidos en el presente estudio indican una mayor aplicabilidad de los aceites de oliva en preparaciones calentadas, sin embargo, son necesarios futuros estudios para comprender mejor las reacciones químicas involucradas en sus procesos de termoprotección.</p> <p><strong>Palabras clave:</strong> Ácidos grasos; estabilidad; rancificación; antioxidantes.</p>}, number={2}, journal={Revista Eletrônica Científica da UERGS }, author={Ramos , Aline Aparecida and Júlia de Oliveira, Taís and Bellincanta Nicoletto, Bruna and Chilanti, Gabriela and dos Santos Branco, Catia and Maria Pesamosca Facco, Elizete}, year={2021}, month={ago.}, pages={165–175} }