Revista Eletrônica Científica da UERGS
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Uergspt-BRRevista Eletrônica Científica da UERGS 2448-0479<p>A reprodução total dos artigos da Revista em outros meios de comunicação eletrônicos de uso livre é permitida de acordo com a licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional</a>. </p> <p> </p>Expediente (agosto de 2023)
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Biane de Castro
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2023-08-312023-08-3192A busca da RevUergs pela indexação em bases e diretórios
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<p>A temática deste Editorial se reserva a comentar sobre a busca pela indexação. Uma das preocupações dos periódicos científicos no meio acadêmico é alcançar o maior número de leitores e, consequentemente, de citações. Em âmbito mundial, duas grandes bases de dados realizam métricas para monitorar o impacto das revistas na comunidade acadêmica. Ainda em relação à indexação, houve a inclusão da RevUergs no Miguilim, que é o Diretório das revistas científicas eletrônicas brasileiras do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Participam deste diretório, em sua maioria, as instituições de ensino superior públicas de diversos estados, tanto da esfera federal quanto da estadual. O objetivo é reunir as informações essenciais sobre as revistas editadas e publicadas no Brasil. Existem diretórios que são fontes confiáveis e que promovem a divulgação de aspectos sobre a política editorial (<em>copyright</em>) das revistas científicas. Entre eles podemos citar: <em>Sherpa Romeo</em>, Dulcinea e Diadorim. A RevUergs foi inicialmente indexada no Diadorim, que é um serviço de responsabilidade do IBICT, e agora estamos também no <em>Sherpa Romeo. </em>De acordo com Costa e Alves (2019), o <em>Sherpa Romeo</em> foi criado como parte do projeto<em> Securing a Hybrid Environment for Research Preservation and Access</em> e apresenta e agrega as políticas de acesso aberto para editores e periódicos científicos de diversos países. Tais políticas são importantes para observar as formas de acesso e de armazenamento dos artigos para autores e editores, bem como para uso (catalogação) em repositórios temáticos e/ou institucionais.</p>Biane de CastroMonique IzotonSimone Semensatto
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2023-08-312023-08-3192616210.21674/2448-0479.92.61-62Características físico-químicas de frutos de Myrcianthes pungens (O.Berg) D. Legrand
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<p>O guabijuzeiro produz frutos com potencial para exploração comercial, porém poucos estudos foram conduzidos. O objetivo deste trabalho foi caracterizar frutos de guabijuzeiros coletados em diferentes locais do Rio Grande do Sul. Os frutos de 13 acessos foram avaliados, em duas safras, quanto à massa fresca (MF), diâmetro longitudinal (DL) e equatorial (DE), cor, rendimento de polpa (RP), sólidos solúveis totais (SS), acidez total (AT) e Vitamina C. Na primeira safra o acesso G1 destacou-se em MF (6,89 g), DL (19,4 mm) e DE (22,3 mm); já na segunda safra os melhores resultados para MF foram obtidos com os acessos P1 (4,93 g) e BG2 (4,80 g), para DL com os acessos P1 (17,86 mm) e BG2 (17,40 mm) e DE com os acessos BG2 (20,25 mm) e P1 (20,17 mm), enquanto para o RP, as médias foram de 53,18 e 53,0%, na primeira e segunda safras, respectivamente. A cor predominante da casca foi a cinza. O teor de SS apresentou média de 15,8 e 15,1 °Brix na primeira e segunda safras, respectivamente. Para AT, as médias foram de 0,15% e 0,18%, na primeira e segunda safras, respectivamente. Para as relações SS/AT as médias foram de 108 e 91, na primeira e segunda safras, respectivamente. Para os teores de Vitamina C o acesso G1 se destacou na primeira (42,3 mg/100 g de polpa) e segunda safras (41,9 mg/100 g de polpa). Portanto, alguns acessos apresentam potencial para serem propagados visando à utilização em coleções e programas de melhoramento genético.</p>Pedro Augusto VeitSergio Francisco Schwarz Divanilde GuerraCarine SimioniErnani Pezzi
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2023-08-312023-08-3192637310.21674/2448-0479.92.63-73Desempenho germinativo de sementes crioulas de alface (Lactuca sativa L.) para produção orgânica
http://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/3362
<p>Atualmente, observa-se uma lacuna na oferta de sementes oriundas de sistemas de produção de agricultura orgânica para atender a demanda por sementes de hortaliças. Nesse sentido, sementes crioulas podem ser uma alternativa às sementes comerciais, conciliando as práticas de agricultura orgânica com a diversidade genética das sementes crioulas e da agricultura familiar. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho germinativo de sementes de alface crioula obtidas diretamente com o produtor e produzidas sob sistema orgânico como fonte alternativa de sementes para uso na agricultura orgânica. Foram avaliados um lote de sementes comerciais e dois lotes de sementes crioulas de diferentes localidades. Foram realizados os seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, teste de envelhecimento acelerado, resistência ao estresse induzido pelo frio e teste de tetrazólio. Os resultados obtidos foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro. Os resultados mostraram que tanto as sementes convencionais quanto as crioulas tiveram porcentagem de germinação acima de 90 %. O vigor das sementes produzidas com o sistema convencional foi maior no teste de tetrazólio. Os três lotes tiveram o mesmo desempenho nos testes de resistência ao estresse induzido por frio a 5 °C. </p>Vanessa Susana Rech BisiWendel SilvestreLessandra Silva Rodrigues
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2023-08-312023-08-3192748210.21674/2448-0479.92.74-82Avaliação nutricional e compostos bioativos de farinhas de raízes comestíveis não convencionais
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<p>O setor de panificação tem buscado cada vez mais alternativas de farinhas, como as farinhas de raízes comestíveis não convencionais, com características tecnologicamente viáveis à produção industrial, maior valor nutricional e aspectos sensoriais agradáveis. Assim, este trabalho objetivou avaliar o valor nutritivo e compostos bioativos de farinhas das raízes comestíveis não convencionais: inhame-roxo (<em>Dioscorea alata</em>), tupinambo (<em>Helianthus tuberosus</em>) e <em>ariá</em> (<em>Calathea allouia</em>). As determinações da umidade, proteínas e cinzas foram realizadas por métodos bromatológicos padronizados, lipídeos pelo método de Bligh-Dyer, fibra bruta total (FBT) através do aparelho Fiber Analyzer-Ankom 220 e carboidratos, por diferença. A determinação dos compostos fenólicos totais e taninos das amostras foi realizada através de métodos de análise colorimétrica. Foi observada uma variação significativa (p < 0,05) entre todas as amostras para a umidade (8,31 a 9,37%); proteínas (7,47 a 8,93%); cinzas (3,15 a 4,42%); lipídios (0,13 a 1,76%); fibras (0,92 a 4,85%) e carboidratos (71,52 a 78,18%). Para os compostos bioativos a variação dos fenólicos totais foi de 7,35 a 100,77 mg EAG/100g, e para os taninos 0,28 a 1,41 mg EAT /100g. O estudo mostrou que as amostras analisadas possuem significativo valor nutricional, assim como de compostos bioativos, com possibilidade de uso nas formulações de produtos alimentícios.</p>Larissa Almeida AlvesAmanda de Jesus SilvaIsabela da Silva Caldas RodriguesLarissa Carolina TeixeiraUerisleda Alencar MoreiraAlex Sander Lopes da SilvaClícia Maria de Jesus Benevides
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2023-08-312023-08-3192839310.21674/2448-0479.92.83-93Panorama do coprocessamento de resíduos industriais no estado do Rio Grande do Sul
http://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/3386
<p>Um dos grandes desafios das indústrias é a destinação final ambientalmente adequada e segura dos resíduos gerados nos processos produtivos. No estado do Rio Grande do Sul (RS), a Portaria nº 016/2010 da FEPAM proibiu a disposição de resíduos Classe I com características de inflamabilidade em aterros de resíduos classe I e centrais de recebimento e destinação de resíduos classe I. Uma alternativa viável e ambientalmente adequada para a destinação final desses resíduos e passivos ambientais é o coprocessamento em fornos de clínquer, através do aproveitamento energético quando utilizados como substitutos parciais dos combustíveis fósseis ou como matéria-prima. O objetivo desta pesquisa foi analisar o panorama de coprocessamento dos resíduos industriais no RS, no período de 2010 a 2020, com base nos dados obtidos pelo Sistema SIGECORS da FEPAM e das unidades de blendagem localizadas no estado, visando os benefícios dessa alternativa tecnológica para o ambiente e sociedade. Os resultados apresentam evolução progressiva da quantidade de resíduos industriais destinados ao coprocessamento desde a implantação das unidades de blendagem no estado, representando a eliminação do passivo ambiental na ordem de 231 mil toneladas de resíduos no período analisado. No RS, a maior parte dos resíduos declarados como coprocessados no sistema SIGECORS eram impróprios para a execução do método. De maneira geral, foi possível verificar o impulsionamento da tecnologia de coprocessamento no estado do RS, trazendo vantagens nos aspectos ambientais, sociais e econômicos, desde que aplicada com os devidos controles ambientais.</p>Emanuela FinDaiana Maffessoni Ana Carolina Tramontina
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2023-08-312023-08-31929410310.21674/2448-0479.92.94-103Caracterização da viticultura comercial familiar em Santana do Livramento (RS)
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<p>Dos municípios da região da Campanha Gaúcha que cultivam videiras, Santana do Livramento se destaca. Todavia, as pesquisas que abordam a vitivinicultura são voltadas para as grandes empresas, escamoteando a importância da produção da agricultura familiar. Essa lacuna no campo de produção de informações orientou o objetivo do presente estudo de realizar a caracterização socioprodutiva das unidades de produção familiar que exploram a viticultura em Santana do Livramento. A pesquisa foi exploratória, realizada remotamente, por meio de aplicação de questionário virtual semiestruturado a cinco viticultores que cultivam e comercializam uvas e produtos derivados. Os principais resultados foram discutidos em termos de tamanho de área, perfil dos produtores, acesso à terra, tratos culturais, controle fitossanitário e comercialização. Os viticultores familiares possuíam escolaridade diversificada e a maioria já havia acessado financiamento. As propriedades tinham entre 5 e 25 ha, sendo que em apenas uma delas a viticultura era a principal atividade desenvolvida. Eram cultivadas videiras americanas e europeias, entre três e vinte anos desde sua implantação, com destaque para a ‘Tannat’, ‘Concord’ e ‘Chardonnay’. A comercialização era realizada durante a safra diretamente ao consumidor ou destinada às vinícolas da Serra Gaúcha. A incidência de doenças fúngicas foi o principal problema de manejo destacado, sendo realizado o controle químico com o uso de agrotóxicos. Contudo, em apenas uma propriedade não foi utilizado qualquer tratamento de controle permitido para a agricultura de base ecológica. Apesar das dificuldades produtivas e, principalmente, para o escoamento da produção, os viticultores familiares ressaltaram benefícios acerca do cultivo de videiras, como uma diferente e importante fonte de renda e pretendem seguir na atividade.</p>Bruna Pereira FerreiraBiane de CastroAlisson Augusto Brandão SoaresMeline Schuller
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2023-08-312023-08-319210411410.21674/2448-0479.92.104-114Avaliação do ataque de Eulechriops rubi (Coleoptera: Curculionidae) em pomar de amoreira-preta cultivar Tupy
http://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/3367
<p>O cultivo da amoreira-preta é considerado uma importante alternativa para a agricultura familiar. Além dos fatores intrínsecos à produção, a falta de dados sobre o comportamento dos insetos-praga na cultura dificulta a orientação das ações de manejo e prejudica os produtores. A broca-da-amoreira-preta (<em>Eulechriops rubi</em>) é um exemplo disso, pois a falta de informação sobre a praga leva a perdas em torno de 40%. Assim, objetivou-se apresentar informações de campo sobre o comportamento de ataque de <em>E. rubi</em> em hastes (ramos) de amoreira-preta ao longo do ano, em diferentes áreas de cultivo. O experimento foi realizado em um pomar comercial localizado em Vacaria, RS. As hastes foram coletadas em duas áreas distintas, denominadas Área de Pomar Comercial Aberto (PCA) e Área de Diversidade Ecológica (DEC). As coletas foram realizadas nos meses de dezembro, março, junho e agosto. As hastes foram segmentadas e analisadas quanto à presença de galerias e larvas da praga. Do total de ramos analisados, 35% possuem galerias de <em>E. Rubi</em>. Houve variação no percentual de danos dependendo da área: PCA 49% e DEC 14%. A maior parte do dano encontra-se na parte apical dos ramos, com galerias descendentes. A presença de larvas ocorre até meados de setembro.</p>Marcos Gilberto de Abreu ScopelRegis Sivori Silva dos Santos
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2023-08-312023-08-319211512110.21674/2448-0479.92.115-121Inovações no mercado de molhos agridoces similares ao ketchup: uma revisão bibliográfica
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<p>O <em>ketchup</em> é um produto com destaque tanto no consumo difuso em lanches e refeições rápidas, como também na culinária, utilizado por <em>chefs</em> de cozinha na preparação de pratos e receitas. A indústria alimentícia, impulsionada pelos avanços tecnológicos, bem como pela demanda dos consumidores e pela concorrência, inova constantemente, com lançamento de novos produtos e novos processos de produção. Este trabalho teve por objetivo compilar as principais tendências e inovações observadas no desenvolvimento de molhos agridoces similares ao ketchup, com ingredientes alternativos, através de revisão bibliográfica. A busca de dados foi realizada em bases como SciELO, Portal de Periódicos CAPES, bem como em artigos disponíveis no <em>Google Scholar</em>. Observou-se que as principais inovações ocorreram no desenvolvimento de molhos enriquecidos com ingredientes ricos em bioativos como polifenóis, antocianinas e carotenoides. Destacamos os estudos realizados com acerola, morango, goiaba e açaí, ingredientes alternativos ao tomate, que caracterizam os molhos similares ao <em>ketchup</em>.</p>Sueli Fiorini SommerMarc François RichterVoltaire Sant’ Anna
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2023-08-312023-08-319212213110.21674/2448-0479.92.122-131Caracterização química, biológica e nutricional de plantas alimentícias não convencionais do gênero Solanum L. (Solanaceae)
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<p>As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) são espécies não habitualmente utilizadas na alimentação humana, consideradas inços e matos, mas que são fonte de nutrientes e metabólitos secundários. Contudo, tais plantas não são exploradas na alimentação, por causa do desconhecimento dos métodos de cultivo e preparo, do perfil nutricional e da segurança de consumo. À vista disso, o presente estudo realizou um levantamento bibliográfico acerca de seis espécies do gênero <em>Solanum</em> (Solanaceae), classificadas como PANC, objetivando, com isso, destacar os seus potenciais nutracêuticos, fitoquímicos, toxicológicos e biológicos. A pesquisa bibliográfica deu-se a partir do levantamento de livros e artigos científicos nos bancos de dados PubMed, Science Direct, EMBASE e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), obedecendo ao recorte temporal de 2000 a 2020. Dentre 1.447 periódicos levantados, foram selecionados 68, visto que esses, na análise empreendida, contemplavam os critérios metodológicos e, dessa forma, foram utilizados na caracterização das espécies. A literatura aponta que as espécies são ricas em nutrientes e metabólitos secundários, já que possuem potencialidades no combate a diversas enfermidades. Ademais, a literatura chama a atenção para grupos químicos e elementos tóxicos presentes em alguns representantes do gênero <em>Solanum</em>. Os resultados denotam, em suma, o potencial das espécies para o desenvolvimento de ingrediente farmacêutico e de alimentos funcionais com impacto benéfico à saúde humana.</p>Welinton Gustavo Moreira de SousaMaria Carolina de Abreu
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2023-08-312023-08-319213214210.21674/2448-0479.92.132-142Energia nuclear: uma opinião da sua relação com a sustentabilidade
http://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/3474
<p>Com o objetivo de analisar, através de revisão bibliográfica, os aspectos ambientais da utilização da energia nuclear como matriz energética e apresentar a opinião do autor em base destes, o trabalho foi elaborado contendo o conceito de energia nuclear e o funcionamento de uma usina, bem como aspectos ambientais, segurança e monitoramento, licenciamento ambiental, rejeito e um comparativo com outras unidades geradoras de energia. Em vista do desafio de diminuir as emissões atmosféricas globais e ao mesmo tempo assegurar o atendimento ao crescimento da demanda energética mundial, a energia nuclear apresenta potencial para diversificar a matriz energética global. A utilização isolada de energias tradicionais já desenvolvidas, como petróleo, carvão, gás natural, hidrelétrica, biomassa e energia eólica impacta o planeta pela emissão de gases de efeito estufa, contaminantes, ocupação de grandes áreas e demais impactos ambientais originados pelo seu funcionamento. Como o desafio global é atender ao objetivo de desenvolvimento sustentável n° 7, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que busca reduzir as emissões atmosféricas e garantir acesso à energia renovável e sustentável, a energia nuclear apresenta-se como uma ferramenta limpa de diversificação da matriz energética global. Porém, não deve ser vista como a única solução para os problemas energéticos de um país, devendo fazer parte de um programa diverso de produção energética junto com a produção e utilização de outras fontes renováveis de energia, como a eólica e a biomassa.</p>Vinícius ImmichFernanda Hart WeberBárbara Estêvão ClassenLuciane Sippert LanzanovaMastrângello Enivar Lanzanova
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2023-08-312023-08-319214315310.21674/2448-0479.92.143-153