Economias de aglomeração no Brasil: evidências a partir de equações de rendimentos

Autores

  • Anderson Bonetto CARRARO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Paulo de Andrade JACINTO Universidade Federal do Paraná
  • Túlio Antônio CRAVO Economista do Banco Interamericano de Desenvolvimento

DOI:

https://doi.org/10.21674/2448-0479.44.558-581

Palavras-chave:

economias de aglomeração, equações salariais, densidade do emprego

Resumo

O presente estudo tem como propósito analisar as economias de aglomeração no Brasil, a partir de equações de rendimentos. Por meio da Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), pretende-se verificar a existência de associações espaciais salariais, tais como: regiões homogêneas (clusters) e observações atípicas (outliers). Na segunda parte, dedicada à estimação do modelo econométrico, utilizam-se equações salariais, com formulação baseada em um modelo desenvolvido por Fingleton (2003), cuja principal hipótese aponta para uma relação positiva entre os diferenciais de salários e a densidade de emprego.

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Publicado

2018-12-05

Como Citar

CARRARO, A. B., JACINTO, P. de A., & CRAVO, T. A. (2018). Economias de aglomeração no Brasil: evidências a partir de equações de rendimentos. Revista Eletrônica Científica Da UERGS , 4(4), 558–581. https://doi.org/10.21674/2448-0479.44.558-581

Edição

Seção

Banrisul Número especial