Aplicação foliar de silício reduz a ocorrência de doenças fúngicas na cultura do morangueiro

Autores/as

  • Douglas André WÜRZ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina- IFSC Campus Canoinhas http://orcid.org/0000-0001-6109-9858
  • Alcemir Nabir KOWAL Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina- IFSC Campus Canoinhas https://orcid.org/0000-0001-8479-7077
  • Antonio Felippe FAGHERAZZI Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina – CAV/UDESC https://orcid.org/0000-0002-8731-2618
  • Daniele Moreira RIBEIRO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina- IFSC Campus Canoinhas
  • Mauro NIZER Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina- IFSC Campus Canoinhas

DOI:

https://doi.org/10.21674/2448-0479.62.150-154

Palabras clave:

Botrytis cinérea. Colletotrichum fragariae. Fragaria x ananassa Duchesne. Mycosphaerella fragariae.

Resumen

Diversas doenças fúngicas podem ocorrer na cultura do morangueiro, dentre as quais, a micosferela, a antracnose e o mofo cinzento. O silício é um mineral que atua como agente fertilizante e defensivo agrícola. A fim de reduzir o uso de agrotóxicos, esse trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de silício no controle das principais doenças fúngicas do morangueiro cultivado no Planalto Norte Catarinense. O trabalho foi realizado na área experimental do IFSC – Campus Canoinhas, através de tratamentos que consistiram na aplicação de cinco diferentes doses de silício, por meio do produto Agrisil® (99% Si). Foram realizadas aplicações com diferentes doses do produto, 100, 200, 300 e 400 g (i.a. silício)/100L água. As avaliações da incidência e severidade das doenças foram realizadas, e as doses de 300g e 400 g (i.a. silício)/100L água proporcionaram redução na ocorrência da micosferela e mofo cinzento. Assim, o uso de silício apresenta-se como uma alternativa para o controle dessas doenças, reduzindo os impactos ambientais e o efeito nocivo ao trabalhador rural.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos PARA 2016. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/111215/0/Relat%C3%B3rio+PARA+2013-2015_VERS%C3%83O-FINAL.pdf/494cd7c5-5408-4e6a-b0e5-5098cbf759f8>, Acesso em 10. Junho de 2019.

COCCO, C.; MAGNANI, S.; MALTONI, M. L.; QUACQUERELLI, I.; CACCHI, M.; ANTUNES, L. E. C.; DANTUONNO, L. F.; FAEDI, W.; BARUZZI, G. Effects of site and genotype on strawberry fruits quality traits and bioactive compounds. Journal of Berry Research, Amsterdam, v.5, 145-155, 2015.

COSTA, H.; VENTURA, J.; LOPES, U. Manejo integrado de doenças do morangueiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 51. Horticultura Brasileira 29. Viçosa: 2011.

DANN, E.K.; MUIR, S. Peas grown in media with elevated plant-available silicon levels have higher activities of chitinases and β-1,3-glucanase, are less susceptible to a fungal leaf spot pathogen and accumulate more foliar silicon. Australian Plant Pathology, v. 31, p. 9-13, 2002.

FAGHERAZZI, A.F.; GRIMALDI, F.; KRETZSCHMAR, A. A.; MOLINA, A. R.; GONÇALVES, M. J.; ANTUNES, L. E. C.; RUFATO, L.; BARUZZI, G. Strawberry production progress in Brazil. Acta Horticulturae, Haia, v.1156, n.1, 937-940, 2017a).

FAGHERAZZI, A.F. Adaptabilidade de novas cultivares e seleções de morangueiro para o Planalto Sul Catarinense. 147p (Tese de Doutorado em Produção Vegetal), Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, 2017b.

FAOSTAT. Food and Agriculture Organisation Statistics Database. 2019. Produção mundial de pequenas frutas. Disponível em http://www.fao.org/faostat/en/#compare Acessado em 23 de outubro de 2019.

GOUSSAIN, L.; MORAES, J.C.; CARVALHO, J.G.; NOGUEIRA, N.L.; ROSSI, M.L. Efeito da aplicação de silício em plantas de milho no desenvolvimento biológico da lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). Neotropical Entomology, v. 31, n. 2, p. 305-310, 2002.

GUIMARAES, A.G.; ANDRADE JUNIOR, V.C.; ELSAYED, A.Y.B.; FERNANDES, J.S.; FERREIRA, M.A..M. Productive potential of strawberry cultivars. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 37, n. 1, p. 112-120, 2015.

JORGE, Z.L.C. et al. Controle de podridão pós-colheita de morangos “Camarosa” tratados com luz germicida UV-C. In: XX Congresso Brasileiro de Fruticultura, Vitória. Anais…Vitória/ES, 2008.

LIMA FILHO, O. F. História e Uso do Silicato de Sódio na Agricultura. 1ª Ed. Embrapa. Dourados, Editora Embrapa, 115 p. 2009.

MAZARO, S.M.; GOUVEA, A.; MIO, L.L.M.; DESCHAMPS, C.; BIASI, L.A.; CITADIN, I. Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha-de-micosferela em morangueiro. Ciência Rural, Santa Maria, v. 36, n. 2, p. 648-652, 2006.

REICHERT, L.J.; MADAIL, J.C.M. Aspectos Socioeconômicos In: SANTOS, A.M. (Ed.); MEDEIROS, A.R.M. (ed.). Morango; produção. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, p. 35-38. (Frutas do Brasil, 40), 2003.

REIS, A.; COSTA, H. Principais doenças do morangueiro no Brasil e seu controle. Embrapa, Brasília, Comunicado Técnico 96. 9 p. 2011.

SANHUEZA, R. et al. Sistema de produção de morango para mesa na Região da Serra Gaúcha e Encosta Superior do Nordeste. 2005. Disponível em: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Morango/MesaSerraGaucha/importancia.htm Acessado em: 18 out. 2019.

STRASSBURGER, A.S. et al. Crescimento do morangueiro: influência da cultivar e da posição da planta no canteiro. Ciência Rural, Santa Maria, v.41, n.2, 223-226, 2011.

THIMOTEO, A. et al. Expectativa de retorno e risco da produção de morangos no município de Guarapuava – Pr In: 46º CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, Anais... Goiânia, 1 CD – ROM, 2006.

Publicado

2020-05-02

Cómo citar

WÜRZ, D. A., KOWAL, A. N., FAGHERAZZI, A. F., RIBEIRO, D. M., & NIZER, M. (2020). Aplicação foliar de silício reduz a ocorrência de doenças fúngicas na cultura do morangueiro. Revista Eletrônica Científica Da UERGS , 6(2), 150–154. https://doi.org/10.21674/2448-0479.62.150-154